Itapiranga adota medidas para evitar nova epidemia de dengue
Itapiranga adota medidas para evitar nova epidemia de dengue
No final de 2023 e início de 2024, o município registrou números alarmantes de focos do mosquito e pessoas com a doença. A situação de epidemia gerou aumento no número de pacientes nas unidades de saúde e graves problemas, com pacientes internados e até óbito em decorrência de complicações provocadas pela dengue. A equipe de Vigilância Sanitária de Itapiranga intensifica o combate ao mosquito transmissor da dengue.
A situação epidemiológica é de alerta devido a disseminação do vírus nos últimos anos. No momento o controle é considerado eficiente, em um trabalho iniciado no segundo semestre do ano passado. O Fiscal Sanitário de Itapiranga, Wander Grings, afirma que o risco existe, devido ao aumento de casos na região e no estado de Santa Catarina.
O período de intenso calor favorece o desenvolvimento do mosquito transmissor da dengue. Conforme Wander Grings, o município já possui nove notificações e projeta aumento de casos a partir de fevereiro. A equipe da Vigilância Sanitária também realiza o controle em lugares estratégicos, além do uso de fumacê de forma manual, com agentes capacitados para o trabalho.
Segundo Wander Grings, a supervisão regional é responsável por 30 municípios, sendo necessário da cidade ter ações próprias. O Fiscal sanitário lembra que no final de 2023 e início de 2024, Itapiranga viveu uma situação preocupante de epidemia de Dengue. Nesta época do ano exige o máximo de cuidado e parcerias com diferentes setores da prefeitura no controle do mosquito transmissor da Dengue.
Wander Grings cita que o vetor está presente e o controle cada vez mais difícil, descartando inclusive a chance de eliminação do inseto. O foco está na conscientização dos moradores para eliminar tradicionais criadouros do mosquito. O município registra focos do mosquito transmissor desde os anos 90.
Eram raros os casos da doença contraída geralmente em outras regiões. O que também chama atenção é a forma de proliferação do Aedes Aegypt. O vetor se proliferava em água limpa e tinha hábito urbano. Os focos passaram a ser encontrados em armadilhas em diversas localidades do interior e em reservatórios de água suja.
Fonte: Portal Peperi - Ricardo do Nascimento
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