Em menos de 48 horas, Polícia Civil esclarece caso de bebê encontrado morto em Chapecó

Em menos de 48 horas, Polícia Civil esclarece caso de bebê encontrado morto em Chapecó
Foto: Marcos Lewe / ClicRDC

Na tarde de terça-feira (19), foi identificada e interrogada a mulher que abandonou um bebê recém-nascido que foi encontrado morto dentro de uma sacola em um terreno baldio, na Rua Teresópolis, no bairro Santa Maria, em Chapecó (SC).

O recém-nascido foi encontrado no último domingo (17) por um morador da localidade que trabalha com coleta de material reciclável.

Segundo depoimento o menino teria nascido em casa na noite da última quinta feira (14/12).

As investigações detalharam que a mãe, uma mulher de 29 anos, em uma tentativa de se livrar da criança, realizou o parto sozinha em casa. Após o parto, a mãe amamentou a criança e, em seguida, saiu para a rua com o intuito de abandonar o recém-nascido.

A mãe optou por abandonar o bebê na sexta-feira (15), colocando-o em uma sacola que encontrou no caminho, o bebê estava vestido e enrolado em uma toalha.

A mulher admitiu que esperava que alguém encontrasse a criança, mas o local, distante cerca de 25 metros da estrada, possui poucas residências.

Exames periciais ainda serão realizados pela Polícia Científica para determinar a causa da morte, considerando possíveis fatores como fome, asfixia, calor e desidratação.

A mãe escondeu a gravidez de sua família e do atual companheiro, sem esclarecer se ele é o pai da criança.

A mulher alegou não ter condições para mais um filho, pois já tem três filhos, e não realizou acompanhamento pré-natal. A única ultrassonografia feita em dezembro indicou uma criança saudável, com mais de três quilos e do sexo masculino.

A mulher foi ouvida, mas não foi presa. Com as investigações concluídas o Inquérito Policial será encaminhado ao Poder Judiciário. O caso está sendo tratado como homicídio qualificado que tem pena de 12 a 30 anos de reclusão.

É importante destacar a contribuição da sociedade, através de denuncias, que contribuíram na investigação, bem como auxílio da DPCAMI de Chapecó.

 

 

FOnte: ClicRDC