Anvisa proíbe três marcas de café após identificar toxina imprópria para consumo
A resolução da Anvisa determina ainda o recolhimento de todos os lotes dos produtos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, comercialização, distribuição, propaganda e uso de três marcas de café em pó após identificar a presença da toxina ocratoxina A, substância considerada imprópria para o consumo humano.
As marcas proibidas são Melissa, Pingo Preto e Oficial. Elas já haviam sido desclassificadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) no dia 25 de março, por não atenderem aos padrões exigidos para alimentos destinados ao consumo.
Além da toxina, os produtos apresentavam matérias estranhas e impurezas, além de irregularidades na rotulagem. Embora os rótulos indicassem a presença de "polpa de café" e "café torrado e moído", análises apontaram o uso de grão cru, resíduos e ingredientes de baixa qualidade - o que caracteriza o que vem sendo chamado de "café fake".
Conforme o G1, essa resolução da Anvisa determina ainda o recolhimento de todos os lotes dos produtos.
Segundo o Ministério da Agricultura, os itens apreendidos em fevereiro já não podiam ser considerados alimentos. À época, os nomes das marcas não foram divulgados. Conforme explicou Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), os produtos analisados não continham café na composição, mas sim o que ele chamou de "lixo da lavoura".
As análises laboratoriais detectaram a presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido pela legislação, que é de 1%. Entre as matérias estranhas encontradas estavam pedras, areia e sementes de outras espécies vegetais. Já as impurezas incluíam galhos, folhas e cascas.
Fonte: Diário do Iguaçu
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